A Poeme-se é uma empresa-verso focada na economia criativa da Literatura – que busca, através da moda e do designer espalhar poesia pelo mundo, unindo o melhor da literatura aos talentos da ilustração.
Sediada no Rio de Janeiro, a marca tem feito a poesia circular pelo Brasil desde 2010, revolucionando o conceito de produtos ligados ao livro e a literatura.
O substantivo virou verbo
ganhou vida, mais beleza e graça.
Trocou a traça dos cadernos por pano
linha, cor, camiseta, estampa e saia.
Basta agora vestir palavra por palavra,
ser poeta de novo
fazer da vida o que sonhava!
oncreto
Que cresce em descompasso
No aço!
E no concreto!
***
É a minha divina flor
Que dormi e perece
Na fauna!
No concreto!
***
É a belíssima flor
Que cresce!
Em meio…
Ao aço e o concreto
A inexata flor!
De aço
E de concreto
Que cresce em descompasso
Em meio ao progresso
No fim do século!
Nasce, cresce e perece…
***
A minha fina flor!
Que cresce!
Que adormece
Que perece
No aço…
Em descompasso…
No fim de tudo
No fim da vida…
No fim do século
***
É minha amada!
A divinal flor
Que aflora
Em meio a tudo
Em meio a nada!
No aço
No deserto
No concreto
No fim de tudo
No fim do século
***
Aflora a divina flor
Despetalada!
No outono e no inverno
***
Minha flor inexata,
A divina flor
Inexata!
De aço!
De concreto!
A repousar
No fim de tudo
E em meio a nada!
Nasce, cresce e perece!
Minha amada!
Minha divina flor
De aço
E de concreto
Na fauna, na flora e no concreto.
Samuel da Costa
Muito sensível seu poema, Samuel.
Obrigada por compartilhar conosco.
Atenciosamente,
A Poeta – Daiane.